Vamos fazer um treino antigravidade?
Treinar em antigravidade deixa-o nas alturas e promete tornar-se um vício. Está curioso? Descubra como pode fazê-lo.
Imagine fazer um treino físico no ar, como se estivesse dentro de uma espécie de casulo. Estas são as novas aulas de antigravidade, uma forma de exercício suspenso em que apenas o peso do corpo é utilizado. O criador desta técnica foi o americano Chris Harrison, antigo ginasta, acrobata e coreógrafo que se apercebeu que ficando de cabeça para baixo aliviava substancialmente as dores de costas.
O elemento essencial destas aulas é um pano. Uma faixa de tecido em seda presa ao teto, que suporta cerca de 970 kg, serve de apoio ao corpo e é graças a ela que se desenrola toda a ação do treino antigravity. A faixa de pano é extensível e tanto pode estar recolhida e servir apenas como apoio, como pode servir de “casulo” ao corpo inteiro.
Este treino combina uma vertente mais espiritual proporcionada pelas posições e técnica empregues no ioga com outra de treino marcadamente mais físico que visa a tonificação muscular.
Pode experimentar fazer exercícios antigravidade de ioga, fitness ou barras, uma vez que trabalham partes específicas do corpo. No primeiro são as posturas e as técnicas de ioga as trabalhadas, na segunda o objetivo é o de trabalhar a tonificação muscular e no antigravity de barras são executados movimentos de ballet que agradam a todos os apreciam a dança.
Esta modalidade tem a vantagem de alongar e fortalecer músculos sem exercer impacto sobre as articulações ou compressão nas vértebras e é muito indicado para todos os que têm problemas de costas. Pelo facto de o corpo poder estar livremente pendurado de cabeça para baixo a coluna é alongada. O principal benefício deste desporto é, de acordo com o seu criador, precisamente essa descompressão de todo o corpo que assim fica inteiramente alongado. A circulação sanguínea aumenta e uma maior quantidade de oxigénio chega à cabeça.
Todas as aulas desta modalidade incluem exercícios de inversão que permitam essa descompressão. Embora seja indicado para a maior parte das pessoas, estes exercícios podem ser desaconselhados a quem sofre de tensão alta, problemas cardiovasculares, glaucoma ou problemas de ossos.