O sexo não é assim tão importante
Muitas mulheres são renitentes em praticar sexo casual, mas será que a importância que damos às interações sexuais são assim tão relevantes para a convivência humana?
Sendo o sexo um dos atos mais importantes nas relações humanas, não apenas por ser o que possibilita a reprodução como também por ser determinante no estruturar e no cimentar dos casais ele é, de acordo com muitos, sobrevalorizado.
A sociedade moderna encara a falta da existência de relações sexuais num adulto como algo estranho. Numa época em que as relações sexuais casuais proliferam e em que também as mulheres optam por esse tipo de encontros, algumas delas começam a fazer precisamente o contrário: à falta de uma relação amorosa significativa e estável algumas mulheres preferem abster-se de relações sexuais do que praticá-las de forma ocasional só porque sim.
Elas são normalmente mulheres bem resolvidas que retiram a importância extrema dada ao acto sexual reduzindo-a a um puro acto físico. As razões são muitas: algumas conhecem bem os seus limites e sabem que apesar de tudo não conseguem deixar de se envolver emocionalmente ainda que seja uma one night stand, outras simplesmente não têm vontade de ter relações desse género e outras para as quais só faz sentido manter relações sexuais quando existe um declarado envolvimento emocional de ambas as partes.
Existem mulheres que estão sozinhas há já alguns anos por opção e não ponderam mudar a não ser que encontrem uma relação significativa. A falta de intimidade e o sentimento de vazio que muitas delas experimentam após o acto sexual são outras razões apontadas para a escolhida abstinência sexual. De uma forma geral, as mulheres procuram sobretudo afeto, e não sexo, que depois se converte em desejo sexual. Embora gostem muito de sexo, essa não é uma prioridade no reino feminino, no geral.
Uma investigação levada a cabo realizado no Reino unido revelou que 22 por cento das mulheres preferem abdicar de sexo do que de chocolate e um outro estudo da revista britânica “First” revela que 40 por cento das mulheres casadas prefere ir às compras em vez de fazer sexo.