Se o ioga já aborrece, experimente o acroioga
É todo um novo nível de intensidade para amantes da prática: o acroioga promete tornar o exercício e a meditação esteticamente mais atractivos.
Ao contrário do que se julga, o ioga não é canja: exercita (e de que maneira!) os músculos, os ligamentos e a elasticidade do corpo, ao mesmo tempo que limpa a mente das poluições diárias, provindas daquilo que mais nos atormenta. De todo o modo, fazer exercícios sobre um tapete de ioga não é um passeio no parque: é doloroso e testa todas as capacidades do corpo humano. Ainda assim, há praticantes desta modalidade de meditação e exercício que acabam por aborrecer-se com o que é convencional. E, agora, existe uma alternativa igualmente desafiante: o acroioga.
O acroioga mistura ioga com acrobacias que vai buscar às artes circenses e à ginástica. E, ao mesmo tempo que fomenta a meditação e até as capacidades milagrosas das massagens tailandesas e da terapia pela sensação de voo, também estimula o corpo humano com posições de elevada dificuldade de execução. Isto porque os movimentos assentam na interajuda entre alguém que está na base do movimento e que auxilia o segundo elemento da formação a elevar-se para longe do chão, sem que nenhuma parte do seu corpo toque o solo. Idealmente, também convém que esteja alguém a monitorizar os exercícios, para que haja sempre a certeza de que a “aterragem” é feita dentro da máxima segurança.
Embora tenha sido inventado em 1999, por Jason Nemer e Jenny Klein, só muito recentemente tem ganho adeptos a um nível massivo. E, ainda que muita gente não acredite que conseguirá fazer estas poses complexas, a verdade é que são mais simples de executar do que aparentam. Especialmente à medida que a prática for sendo cada vez mais comum – com esse hábito, também as capacidades de concentração e equilíbrio, enquanto os músculos ficarão relaxados com a sensação de voo simulado. Como se não bastasse, algumas das acrobacias são acompanhadas de sessões simultâneas de massagem. Pelo menos, vale a pena experimentar, ou não?