Estranhos estudos da ciência
De vez em quando, a ciência também sabe ser… peculiar.
Se não fosse o progresso científico, não estaríamos onde estamos: não haveria computadores, a esperança média de vida estaria ainda nos 30 e poucos anos e pouco ou nada saberíamos de tudo o que nos circunda, dentro e fora do nosso planeta. No entanto, há estudos científicos que quebram a barreira do bizarro. Escolhemos apenas alguns exemplos do que a ciência tem sido capaz.
Reconhecimento… caprino
No Instituto Babraham, no Reino Unido, foi testada em 2001 a hipótese de cabras conseguirem reconhecer focinhos de outras cabras. O resultado? Parece que 80 por cento destes animais não só conseguem observar os seus pares como lembrar-se deles até dois anos depois de se terem encontrado pela primeira vez.
Mulher de vermelho, mulher fatal?
Num estudo conduzido na Universidade de Rochester, em Nova iorque, Estados Unidos, algumas dezenas de homens foram sujeitos à presença de uma mulher de vermelho e, depois, era feita a pergunta: como gastaria estes 100 dólares com esta mulher? Mais tarde, a mesma pergunta e a mesma mulher eram colocadas perante o homem, mas agora vestindo uma cor diferente. Todas as respostas mostraram que o vermelho desperta mais atração física e desejo sexual.
Rato velho não aprende línguas.
Sim, já se tentou pôr ratos a entender a língua humana. Aconteceu na Universidade de Barcelona: uma equipa de cientistas sujeitaram ratos a vozes humanas que falavam em holandês e japonês, verificando de seguida se os seus comportamentos se coadunavam com as linguagens ouvidas. O pasmo foi geral quando se percebeu que, na verdade, os ratos identificam os sons próprios de cada um desses idiomas.
Não ter medo de experimentar
Nos anos 30, ainda pouco se sabia sobre aranhas venenosas, por isso um professor de bacteriologia da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, Allan Walker Blair, achou boa ideia deixar-se morder por uma viúva negra. No relatório, diz que sentiu “dores excruciantes”. Safou-se da morte, naquele momento, mas suspeita-se que o ataque cardíaco que o matou dez anos depois terá tido a ver com a mordidela do aracnídeo.
Como seria viver deitado?
Em 1986, onze homens russos viveram numa cama, sempre deitados, durante 370 dias, para compreender qual seria o efeito de passar esse tempo, dessa forma, no espaço. Apenas se descobriu que passar tanto tempo na horizontal cria uma ilusão de não se ter peso.