Açúcar: haverá veneno pior?
O açúcar refinado em excesso é um dos alimentos que mais malefícios causa à saúde.
O açúcar refinado é prejudicial à saúde: para além de não ter qualquer valor nutricional, ainda pode criar dependência física. O seu consumo em excesso é desaconselhado por toda a comunidade científica e a Organização Mundial de Saúde afirma que a redução para cinco por cento da ingestão do total da dieta diária traria benefícios adicionais à saúde de adultos e crianças, e desaconselha fortemente que esta quantidade ultrapasse os dez por cento. Importa salvaguardar que, desta recomendação, estão excluídos os açucares presentes nas frutas e legumes.
O açúcar branco (e também o amarelo, dependendo dos métodos de produção) é um alimento processado despido de todas as vitaminas e minerais iniciais. Além de intoxicar o organismo, requer ainda um trabalho extra do corpo para ser digerido, para dele serem eliminadas as toxinas e para que sejam corrigidos os desequilíbrios provocados pela sua ingestão excessiva.
Relacionados com o consumo excessivo deste adoçante estão problemas de saúde como cáries dentárias, doenças renais e cardiovasculares, envelhecimento precoce das células, obesidade, perda de elasticidade e funcionalidade dos tecidos, para mencionar apenas algumas. E o açúcar anda à espreita em qualquer lugar: por exemplo, uma lata de refrigerante contém cerca de dez colheres de chá de açúcar.
E as maleitas não ficam por aqui: o açúcar é também responsável por danificar as fibras de colagénio do corpo, responsáveis pela sustentação dos tecidos e pela sua elasticidade. O excesso deste substância que adoça bocas não consegue ser metabolizado pelo organismo e junta-se às proteínas causando o endurecimento nas fibras da pele, que acabam por tornar-se menos flexíveis e incapazes de reparar danos.
Um excessivo consumo de açúcar em poderá estar relacionado com a diminuição do HDL (bom colesterol). Este facto pode resultar num risco aumentado de doenças do coração, já que o colesterol HDL absorve os cristais de colesterol depositados nas artérias transportando-os de volta ao fígado para serem eliminados.
Mas quem consome grandes quantidades de açúcar diário está sujeito a uma sensação viciante. Pelo facto de produzir dopamina quando é ingerido, causando uma enorme sensação de bem-estar, o açúcar pode gerar reações no cérebro semelhantes às de uma droga.
Considerada um dos maiores males do nosso século e com um maior impacto negativo na saúde mundial, a obesidade é maioritariamente causada pela ingestão de açúcar em excesso. Escusado será dizer que quem é obeso é muito mais propenso a desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e alguns tipos de cancro.
Mesmo assim, ainda vai insistir nos alimentos açúcarados?