Com sono, não insista em manter-se acordado
Conhece os benefícios do sono? Responda às vontades do seu corpo e só terá vantagens.
Dormir não é um capricho biológico. Trata-se de uma necessidade muito específica, cujos motivos ainda não são conhecidos ao milímetro, mas cujos benefícios estão bem mapeados. O sono é uma parte integrante da nossa vida (durante o nosso tempo na Terra, estima-se que passaremos quase um terço do tempo a dormir) e, como tal, não pode ser descurado.
Diz o povo que “deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer”, e com razão. O sono deve ser visto como uma função regeneradora do nosso bem-estar. Por isso mesmo, dormir as horas certas possui o condão de melhorar a disposição, as capacidades cognitivas (em especial a memória e a concentração) e aumentar a esperança de vida. Embora ainda não saibam ao certo porquê, os cientistas têm documentado esta tendência: quem dorme melhor, vive mais tempo e com maior qualidade de vida. Nos casos de quem tem dor crónica, está comprovado que esta diminui após uma noite de bom sono. Até há quem defenda que quem dorme melhor tem uma vida sexual mais ativa e satisfatória.
Dormir bem não é, necessariamente, sinónimo de dormir muito. Os especialistas garantem que o ideal é passar entre sete e nove horas na cama, embora haja relatos de quem consiga dormir menos sem que isso tenha qualquer efeito negativo no seu bem-estar.
Quando se dorme pouco, ou mal, os malefícios também podem ser nefastos. Perdemos o controlo sobre o nosso peso, aumentamos o risco de doenças coronárias e perdemos capacidades do sistema imunitário. Também existe uma relação direta entre a falta de sono e a diabetes, a depressão e o stress. Por outro lado, e por estarmos muito menos despertos, corremos o risco de perder a concentração mais facilmente e, no longo prazo, contribuir para contrair Alzheimer. A curto prazo, dormir pouco pode ser ainda mais perigoso: conduzir com sono põe em risco a nossa própria vida e as dos outros.
Já sabe: durma mais, durma melhor!