Skydiving. Feche os olhos e… salte!

O skydiving é dos desportos radicais mais emocionantes do mundo. Mas vai muito para além de um simples salto de paraquedas.

Numa viagem de avião, a tendência natural de quem vai à janela é a de espreitar para o solo, lugar onde os humanos pertencem desde tempos imemoriais. As alturas dão-nos medos de morte, mas também emoções vertiginosas. Não é, por isso, de espantar que muitos sejam aqueles que gostam de sujeitar-se à intensidade de um salto em queda livre da estratosfera até ao chão. Eis as maravilhas do skydiving.

Sempre na companhia de um profissional, o processo é este: depois de vestir um fato protetor e um páraquedas, subir no céu dentro de uma aeronave até uma altitude standard de quatro quilómetros, sentir a porta do avião abrir e lançar-se de lá abaixo. Seguem-se 60 longos e intensos segundos em queda livre até ao momento em que o paraquedas é aberto. Daí até ao chão são cerca de sete minutos. A aterragem costuma ser suave, mas a descarga emocional é violenta e, na maioria dos casos, eufórica.

Os primeiros saltos em queda livre foram testados com propósitos militares, e o primeiro homem a fazê-lo foi Leslie Irvin, em 1919. As evoluções tecnológicas permitiram miutos avanços no que toca ao avanço da experiência: em 1930, já se faziam competições de queda livre nos Estados Unidos e, vinte anos mais tarde, a modalidade passava a ser considerada desporto internacional. De facto, chegámos a um nível impressionante: em outubro de 2012, Felix Baumgartner fez o salto mais arriscado de sempre em queda livre. A mais de 38 quilómetros do solo, e munido de um fato especial que impedia que o seu sangue fervesse e lhe causasse morte imediata, Baumgartner entrou na atmosfera, estabelecendo um novo recorde mundial.

Desde os seus tempos primordiais, o skydiving ganhou inúmeras variantes, de entre as quais se contam as famosíssimas BASE jump (não há aeronave envolvida, os praticantes saltam de altitudes elevadas), o wingsuit flying (em que o salto é prolongado, dada a aerodinâmica do fato usado) ou a queda livre em formação (feita por vários praticantes, que executam uma espécie de dança em queda livre).

Nos tempos que correm, já são aos milhares os centros de paraquedismo que oferecem serviços de skydiving a qualquer interessado, sempre com a garantia de máxima segurança. Uma pesquisa breve online fá-lo-á encontrar uma dessas agências, caso esteja interessado em lançar-se de um avião e simular, por instantes, o que será voar livremente, com a ansiedade acrescida do perigo e de viver a vida no limite. Teste os seus limites e atreva-se a experimentar!

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