Como ultrapassar uma desilusão amorosa
O que fazer quando pensamos que não vamos voltar a sorrir? uma desilusão amorosa não é fácil. Saiba como seguir em frente.
Livros, filmes, músicas, pintura… todas as formas de arte estão cheias de desilusões amorosas que serviram de fonte de inspiração aos criadores. Uma desilusão amorosa, dependendo da intensidade, é das experiências mais infelizes pelas quais podemos passar. É certo que são inevitáveis e podem provocar mais ou menos sofrimento, mas quando não é possível um final feliz só nos resta aceitar e tentar aprender alguma coisa com elas. O que podemos fazer para que este sofrimento devastador não tome conta e entristeça nossas ações e sentimentos?
Em primeiro lugar, é preciso chorar. Por tudo cá para fora. Sem vergonha. Sozinho, no ombro de amigos, da família, como preferir. O importante é exteriorizar as emoções, e não guardar nada, para conseguir nos libertar dos sentimentos negativos. Se você guardar essa tristeza, é quase certo é que ela não te abandone tão depressa. Não tenha pressa, nem se sinta obrigado a avançar rapidamente só porque é o esperado. Mais valem passos pequenos, mas firmes, um de cada vez e verá que dia após dia, lentamente as coisas vão melhorando. As desilusões, de amor e não só, requerem tempo: para esquecer, para recuperar, para ter de novo vontade de caminhar.
Obrigue-se a sair de casa e a viver. Mesmo que seja a última coisa que esteja com vontade de fazer, faça um esforço, só assim poderá ultrapassar a dor de uma desilusão amorosa. De preferência conviva com quem gosta muito de você e o mime como a família e os amigos muito chegados. Nestas ocasiões conviver com simples conhecidos pode ser difícil, mas se mesmo assim estes forem a sua única companhia, opte por ela. Não é preciso conviver socialmente o tempo todo, mas tenha atenção para não se isolar do mundo.
Tente não pensar demais ou rever até cansar as razões pelas quais a relação não funcionou. Não se trata de empurrar as coisas para baixo do tapete, pois o resultado poderia ser pior, mas sim afastar os pensamentos quando eles estão obsessivos. Estipule algum tempo por dia para pensar no assunto, mas após esse tempo afaste-o da sua cabeça.
Faça pequenas coisas que lhe deem prazer, ainda que seja difícil. Lembre-se dos seus hobbies prediletos e obrigue-se a praticá-los. Cinema, esporte, espetáculos, ler. O que importa é fazer algo de que goste muito e que isso o absorva e distraia de potenciais pensamentos obsessivos.
Se sentir necessidade procure um profissional com quem possa falar de forma mais profunda, a quem consiga expor o que sente sem ter medo que o achem cansativo ou ridículo. Conversando com um psicólogo ou psicoterapeuta você aprenderá muito sobre si e eles vão ajudá-lo a lidar com a dor da perda.
Você vai ver que apesar de parecer impossível, você lentamente começará a se recuperar e quando perceber, a vida terá ganhado cor novamente.