Sedentarismo: Pela sua saúde, levante-se!
Ficar sentado é uma das maiores punições do mundo moderno.
Esta vida sedentária. Se não estamos no computador, estamos assistindo TV. Se não estamos assistindo TV, estamos comendo. Se não estamos comendo, estamos dirigindo. Em média, tem noção de quanto tempo você passa sentado? Muitas e longas horas, temos certeza. Mas os efeitos que esse hábito , forçado, têm na nossa saúde são extraordinariamente sérios. Veja bem:
Quem paga é a cabeça
Uma das últimas revelações sobre as pessoas que têm uma vida sedentária é relacionada com o bem-estar, ou melhor, mal-estar, mental: tudo começa com pequenas indisposições, relacionadas com um processo cerebral lento, por culpa da diminuição de oxigenação dos neurônios, podendo chegar à depressão e até a patologias psicológicas e neurológicas.
Atrofiamento muscular
A segunda lei da termodinâmica diz que o universo caminha para o colapso, caso nada seja feito para evitar. Com os músculos, a tendência não é diferente: se você não os estimular e exercitar, eles acabarão atrofiando e ficando cada vez mais fracos.
Coluna em forma de S
Quando estamos sentados, a nossa postura raramente é a correta. Se estamos no computador, é comum inclinar para a frente, para ficar mais perto do teclado e da tela; se estamos assistindo televisão, é provável que estamos jogados no sofá, tortos e causando graves danos à coluna vertebral. A longo prazo, isso pode ser notado quando se revela na forma de dores agudas, pois os discos ósseos que compõe a coluna calcificam.
Desenvolvimento de doenças graves
Quem passa a maior parte do dia sentado tem elevada tendência para desenvolver doenças graves como diabetes tipo 2, devido à sobre produtividade do pâncreas na criação de insulina, e diversos tipo de anomalias do sistema cardiovascular, graças a coágulos que derivam da pouca atividade física, e câncer.
Maior risco de morte
Um estudo recente publicado depois de quase nove anos de estudo por uma universidade norte-americana demonstrou que as pessoas que ficam sentadas mais de sete horas ao dia têm mais 61% de probabilidade de morte prematura do que o resto da população.
O que fazer?
De meia em meia hora, pelo menos, levante-se e caminhe um pouco. Se tiver possibilidade, rode a cintura, devagar, ajoelhe e engatinhe, por exemplo. O interessante é dar atividade ao corpo, mudando a postura que se manteve nas últimas horas.