E quando tudo corria bem… uma entorse
Comum para quem treina, mas não só: a entorse é uma lesão incomoda. Conheça as formas de a evitar, tratar e minimizar.
São elásticas sim, mas não vale a pena exagerar: as bandas de tecido muscular que fixam os músculos nos ossos, também conhecidas como ligamentos, sofrem facilmente com movimentos bruscos, fazendo-as se deslocar do seu lugar habitual e saudável. As dores decorrentes são terríveis, mas a recuperação de uma entorse não é difícil.
Também é fácil perceber que uma entorse se formou, e não apenas pelas dores. Os músculos assumem uma rigidez incomum, acompanhada de inchaço e hematoma. A função da extremidade afetada é inutilizada por esta lesão e não são raras as ocasiões em que quem a pessoa ouve uma espécie de estalo no momento em que a entorse acontece.
As pessoas com maior fator de risco para sofrer entorses são aquelas que começam a fazer exercício de repente, sem aquecimento, e que levam uma vida sedentária. Quem faz exercícios demais também está sujeito a esta possibilidade, devido à fatiga muscular. Independentemente do motivo que possa levar a esta condição, é imprescindível um aquecimento adequado antes de fazer exercício: só assim você pode colocar a corrente sanguínea em ação, irrigando todos os ligamentos, tornando-os mais flexíveis e menos propensos a lesões. Existem também esportes com maior incidência de entorses: basquete, basebol, praticantes de mergulho, esquiadores, skatistas, praticantes de snowboard e ginastas.
Para curar o problema, o ideal é repousar, aplicar gelo várias vezes ao dia, entre 20 a 30 minutos de cada vez, levantar o membro afetado até ao nível do coração e tomar um anti-inflamatório. Se os sintomas forem persistentes, talvez não seja apenas uma entorse, pode ter havido algo mais grave: por exemplo, as vezes acontecem pequenos rompimentos de fibras musculares que exigem uma maior atenção e fisioterapia. Em outros casos, também existem relatos de rupturas totais de ligamentos, o que significa que o tratamento médico é indispensável.
