Apaixone-se! A sua saúde agradece
Cientistas têm ficado abismados com as descobertas sobre o poder do amor
Poetas, cantores, artistas, escritores, pintores, escultores… Tantos e durante tanto tempo têm tentado mostrar a verdade sobre o amor. Todos têm chegado perto, mas nenhum acertou em cheio sobre este sentimento tão humano e tão inexplicável. Nas últimas décadas, o grupo de descobridores estendeu-se aos cientistas. E os resultados têm sido impressionantes.
Embora se saiba que as paixões despertam os melhores e, simultaneamente, os piores sentimentos nas pessoas, não é fácil admitir que ficar apaixonado é exclusivamente positivo para a saúde. Contudo, existem fatos concretos que comprovam que, quando é saudável, uma relação pode trazer diversos benefícios.
Uma delas é a diminuição de visitas ao médico. Por algum mistério ainda a ser desvendado, o sistema biológico humano possui defesas mais eficazes quando está apaixonado, o que faz que doenças sejam muito menos frequentes. O que não é de admirar, é que os apaixonados têm menor chance de cair em depressões, assim como não têm tendência para abusar de drogas ou de remédios. Naturalmente, os níveis de ansiedade reduzem drasticamente nestas condições e o controle do stress melhora significativamente quando se está apaixonado.
A um nível mais fisiológico, a pressão sanguínea diminui quando o amor se instala: um estudo recente mostrou que os melhores indicadores estão entre as pessoas que estão em casamentos felizes, seguidos pelos solteiros. Curiosamente, aqueles que possuem níveis de pressão sanguínea menos satisfatórios são os que estão em casamentos infelizes. Quanto à dor crônica ou a resistência à dor, o amor também cria defesas muito interessantes: de acordo com uma pesquisa conduzida por psicólogos norte-americanos, na qual eram dados choques a mulheres casadas, aquelas que tinham o parceiro por perto e demonstravam estar num casamento feliz sofriam menos com a dor.
Resumindo, estar apaixonado permite que você viva mais e melhor. Um estudo conduzido pela norte-americana National Health Interview Survey revelou que 58% das pessoas que nunca tinham sido casadas morriam mais cedo que aquelas que, num certo ponto das suas vidas, já haviam consagrado matrimônio.